Crítica: The Umbrella Academy




“Antes de falecer, o milionário Sir Reginald Hargreeves adotou sete crianças a fim de treiná-las para combater o mal. Depois que ele morre misteriosamente, esses jovens habilidosos unem suas forças para seguir o caminho para o qual seu pai adotivo os criou e acabam se envolvendo em um mundo muito mais perigoso do que eles imaginavam ser possível” (Sinopse da Série).

The Umbrella Academy, de acordo com seu trailer e sinopse, parece ser mais uma série de pessoas com super poderes que precisam unir forças para salvar o mundo, mas como disse, só parece.

Com o decorrer dos episódios a série apresenta uma história bem mais complexa que aborda problemas que qualquer pessoa normal está sujeita a enfrentar, partindo desde a insegurança e baixa auto-estima até o vício em álcool e drogas.

É muito interessante como mostram que mesmo sendo pessoas com habilidades especiais, os personagens também sofrem com problemas pessoais - têm medos, receios, traumas e arrependimentos. Ou seja, em sua essência, são humanos como qualquer outra pessoa normal. 

A maneira com que desenvolveram a história faz o telespectador literalmente maratonar a série, pois as pistas são dadas pouco a pouco, despertando a curiosidade e consequentemente prendendo a pessoa até o último episódio. Cada personagem tem uma personalidade bem definida e não demora muito para o seu favorito ser escolhido, seja por suas falas, poderes ou ações.

Outro fator a se destacar são as sensações que a série causa - você ri, chora, sente pena, raiva, tristeza e tensão. Pode não parecer grande coisa, mas isso conecta a pessoa com a série, o que é muito importante para o sucesso da mesma.

Por fim, mas obviamente não menos importante, temos a trilha sonora. As músicas apresentadas durante a série combinam e harmonizam muito bem com as cenas que estão sendo apresentadas. Um detalhe que devo realçar são as trilhas sonoras das partes de ação: simplesmente SEN-SA-CI-O-NAIS.

The Umbrella Academy é baseada na HQ escrita por Gerard Way (vocalista e co-fundador da banda My Chemical Romance) e ilustrada pelo brasileiro Gabriel Bá, foi lançada como série original pela Netflix no dia 15 de fevereiro de 2019 e sua primeira temporada possui 10 episódios de 60 min. cada um.

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