E a Netflix não para com os lançamentos.
No último 7 de Junho, estreou mais um filme na plataforma. Dessa vez o filme de ficção científica e suspense: I Am Mother. A produção conta com a direção de Grant Sputore, roteiro de Michael Lloyd Green. É estrelado por Clara Rugaard, Rose Byrne e Hilary Swank.
O filme já tinha sido exibido no Sundance Film Festival em Janeiro. A estreia na Netflix foi simultânea com o canal australiano StudioCanal.
E sobre ele que vamos falar hoje. E cuidado, vai ter spoilers aqui. Se não viu o filme ainda, leia por sua própria conta e risco.
O filme se passa em um mundo pós-apocalíptico onde a humanidade foi extinta. Porém, existia um bunker com milhares de embriões humanos congelados, apenas esperando para o repovoamento da Terra. É ai que o filme começa, ao mostrar esse bunker, onde temos um robô que pega um desses embriões e o coloca na máquina que o faz se desenvolver e nascer.
Então, este robô cria o bebê enquanto ele vai crescendo. Ou melhor, ela. É uma menina! A menina recebe todo um ensinamento, ela estuda e faz uma prova. Ela é avaliada o tempo todo pela mãe. E só descobrimos depois o porquê disso tudo.
O mais legal é ver a relação delas se construindo. E chega ser engraçada a cena em que ela criança não quer dormir longe da mãe, então a cama dela fica do lado de onde a Mãe recarrega. E o mais interessante é que nenhum personagem desse filme tem sequer nome. Conhecemos apenas como Mãe e Filha, que é a forma como elas se chamam.
Quando a Filha já é adolescente, acontece de cair a energia da base. Como a Mãe estava recarregando, apenas a menina pode fazer algo. E ai ela encontrou um Rato, que elas acreditavam estar extintos, pois a atmosfera é muito tóxica, até onde se sabe.
A Filha rapta o rato e conserta o cabo que ele roeu, que foi o motivo da queda de energia. Então, ela e a Mãe entram numa discussão sobre a situação externa e uma possível contaminação.
O rato foi incinerado sob os protestos da jovem!
Pouco após esse evento, durante outra noite, a menina percebe uma movimentação estranha e vai verificar e ai ela encontra um outro ser humano, outra mulher - que é interpretada pela Hillary Swank - pedindo ajuda pois está ferida. Então, com um pouco de medo e receio, a Filha ajuda ou tenta, pois a Mãe vai logo no encalço dela. Mesmo a Filha tendo adiado seu "teste final" para ajudar a estranha, a Mãe não briga com ela por isso. A Mulher aceita a ajuda bem relutante e não querendo contato algum com a Mãe, pois ela sabe muito bem o que os Androídes são capazes de fazer.
E o filme vai desenvolvendo a partir. Contei um pouquinho demais.
Agora quanto ao final, que acho que ficou meio confuso para todo mundo. SPOILER ALERT! (Vai alguém ainda tá lendo de curioso!)
Bem, creio eu que o propósito da mãe era criar o humano mais justo possível, por isso acho que até intrusa tinha um objetivo ao aparecer ali. E creio na teoria que ela seja o APX01, já que a Filha é o APX03. Tudo isso por causa da semelhança entre elas!
Tudo para criar o humano que seria capaz de trazer uma humanidade mais justa e que com toda a certeza não faria o mesmo que os humanos anteriores. Injetando filosofias e ciências e, no final de tudo isso, criar uma capacidade questionadora quando alguém coloca tudo o que você acha que sabe em dúvida, te mostrando o outro lado, te tirando daquela caverna e daquele pequeno mundo em que você vivia. Então, nossa APX03 é possivelmente a criadora da nova humanidade, com todos os irmãos e irmãs dela. E como a Mãe já cumpriu o propósito dela, atirou em si no final.
Bem, essa é minha interpretação, o final acaba ficando em aberto mesmo. O que curto bastante!
Enfim, I Am Mother é com certeza um dos melhores filmes do ano. Ele passa toda essa atmosfera e não é cansativa, deixa a gente ansioso para saber o que vai acontecer, como vai terminar. É uma ficção científica das boas mesmo.
As atrizes são maravilhosas e realmente ficaram bem nos papéis.
Apenas assistam esse filme que ele é maravilhoso!
Fontes: Adorocinema / Wikipédia
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