Minha experiência lésbica com a solidão
Nagata Kabi passa por transtornos alimentares. Ela não se cura dos transtornos, mas acaba buscando um tratamento adequado. E esse tratamento envolve relacionamentos com mulheres, sendo Kabi lésbica.
Esse é o único conteúdo que eu encontrei e não é nenhuma série da Netflix ou filme de drama, mas um mangá yuri. Porque eu encontrei outros conteúdos em gêneros mais diversos da Cultura Pop. E, sim, é bem representado, até porque é uma autobiografia da autora.
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#ParaAPessoaCegaVer: Fundo azul. Michael e Kate, os dois protagonistas da série, sentados em uma mesa, tristes. Lembrando que ambos são magros, brancos, caucasianos e de cabelo castanho. |
Josh Feldman (ator surdo e gay, inclusive) e Shoshanna Stern (atriz também surda) parecem interpretar bem os papéis de duas pessoas surdas diferentes, Michael e Kate. Michael é um artista gay que enfrenta alguns problemas. Na vida pessoal, um término de um namoro; no trabalho, um bloqueio criativo o impede de escrever seu livro. Já Kate é uma mulher que trabalha com relações públicas em uma grande empresa, mas parece não ser levada tão a sério pela patroa. Além disso, ela está noiva de Danny, que resolve esconder dela que foi demitido.
Feldman e Stern não só protagonizaram a série como também produziram-na. Além disso, haviam mais 25 pessoas surdas envolvidas na produção. Ou seja, representatividade na certa.
A série veio da cena independente (é lógico que grandes estúdios de Hollywood não ajudariam em produções como essa, exatamente por causa dos preconceitos). A série buscou financiamento coletivo através do Kickstarter e foi lançada no Sundance TV, um canal de TV estadunidense especializado em produções independentes.
Hoje eu quero voltar sozinho
Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora e o bullying na escola, ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fábio Audi) chega em seu colégio, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade, descobrindo-se, assim, homossexual.
É a estreia de Daniel Ribeiro como diretor de longa-metragem. O filme é baseado em um curta-metragem de 2010 dirigido por Ribeiro, chamado “Eu não quero voltar sozinho”. O curta tem mais de 3 milhões de visualizações no YouTube. Assim, juntando recursos, Ribeiro fez o filme, que foi lançado em 2014 no Festival de Berlim. O filme foi aplaudido de pé pelos telespectadores, e realmente é um filme para se aplaudir de pé. E realmente ele trata a temática de homens gays cegos, de gays com deficiência, muito bem. O único defeito é que não foi interpretado por gays cegos, mas por um homem fora do Vale e sem deficiência, que é o Guilherme Lobo.
Onde assistir: Netflix | Google Play | YouTube | sim, o curta também está disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1Wav5KjBHbI
Escrito por: Ana Fernandes (parceria Nerd PcD)
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