Em clima de pura nostalgia, depois de quase 30 anos, os fãs da DC ficaram entusiasmados com o rumor de que Michael Keaton pode viver novamente o Batman para o filme solo do Flash (interpretado por Ezra Miller) que tem estreia prevista para 3 de junho de 2022. O ator foi o primeiro a dar vida ao herói nas telonas nos filmes clássicos de Tim Burton: Batman, de 1989, e Batman – O Retorno, de 1992. Desde então, voltou ao mundo dos super-heróis como o vilão Abutre em "Homem-Aranha: De Volta ao Lar" (2017), da Marvel.
A informação é do site "The Hollywood Reporter" e não há detalhes sobre o quão importante será seu papel na trama, visto que o longa não será uma adaptação fiel aos quadrinhos.
"The Flash" é aguardado há alguns anos e passou por vários projetos, com diretores diferentes e atualmente com Andy Muschietti. Ainda de acordo com o "THR", os planos da Warner/DC para Keaton vão além de "The Flash". A ideia seria fazer seu Bruce Wayne/Batman assumir, no universo da editora, um papel de mentor para outros heróis semelhante ao de Nick Fury (Samuel L. Jackson) nos longas da Marvel. Entre os filmes em que Keaton poderia aparecer após "The Flash" está "Batgirl".
O site "The Wrap", que também publicou a informação sobre as negociações, explica que "The Flash" vai mostrar o Barry Allen voltando no tempo para evitar a morte de sua mãe. Com isso, ele inadvertidamente cria outro universo protegido pelo Batman de Keaton, agora 30 anos mais velho.
O filme apresentará ao público em geral a ideia do multiverso, um dos principais conceitos subentendidos nas histórias da DC Comics. Ele se refere a um número variável de universos alternativos que coexistem dentro da realidade maior retratada nos quadrinhos.
Uma segunda possibilidade que vamos citar é que Michael Keaton pode dar vida ao Thomas Wayne do universo Flashpoint. Neste universo, o criminoso Joe Chill não matou o casal Wayne, mas sim Bruce Wayne ainda criança. Assim, Thomas se tornou o Batman dessa realidade, enquanto que Martha Wayne ficou tão traumatizada com o acontecimento que ela se tornou a Coringa.
Originalmente, o multiverso da DC foi criado para explicar várias mudanças contraditórias que os personagens da editora experimentaram ao longo de décadas, e permitir que várias versões diferentes dos mesmos personagens existam simultaneamente e, ocasionalmente, interajam.
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