O live-action
da guerreira chinesa estreou na plataforma Disney+ no último dia 4. Desde
então, parte da internet está dividida entre críticas e elogios ao novo filme. Com a clara mudança de tom, ausência de músicas e personagens queridos pelos fãs, o longa difere bastante de seu antecessor, mas isso é
algo ruim?
Mulan é uma mulher
que não se encaixa nos padrões de gênero de sua época. Ao ver seu pai idoso ser
convocado para a guerra e temendo por sua saúde, Mulan assume seu lugar. Acompanhamos
a protagonista enquanto ela tenta se passar por homem, e acaba por descobrir o
seu verdadeiro potencial.
A história do
filme parece ter uma maior preocupação com a cultura chinesa e o poema original,
além de fugir das representações consideradas estereotipadas do anterior. Em
vez de uma comédia com cenas de ação, a Disney quis mostrar com seriedade a
situação da mulher na antiga China e os perigos da guerra. Mas isso não impede
momentos sensíveis e cômicos envolvendo Mulan e seus colegas soldados. É
possível reconhecer pequenas homenagens à animação em falas e cenários
diversos.
Mulan segue
como a guerreira determinada e corajosa que conhecemos na década de 90. Ela faz
companhia a heroínas recentes como Capitã Marvel, Viúva Negra (Vingadores) e
Rey (Star Wars), também criticadas por suas representações mais sérias. Como
todo filme, apresenta seus problemas. Mas, aparentemente, a Disney aprendeu com
seus erros do passado, trazendo uma história com críticas relevantes para o ano
de 2020.
Mulan está disponível apenas no Disney+, que chegará ao Brasil a partir de novembro de 2020.
Animado para
a estreia? Reveja o trailer e outras notícias sobre o filme, aqui na Revista
Jovem Geek!
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