Após a revelação da sinopse da obra, milhares de pessoas foram ao Twitter, subindo a hashtag "#RIPJKROWLING", que em tradução direta seria "descanse em paz J.K. Rowling". A explicação desta hashtag pode ser pela grande afeição dos fãs da série Harry Potter, que não aceitaram as colocações usadas pela escritora, principalmente em relação à comunidade trans. É interessante ressaltar também que essa não é a primeira vez que a escritora é acusada de transfobia, pois ela também já recebeu grande reprovação dos fãs quando fez um tweet mais cedo neste mesmo ano, usando a terminologia "pessoas que menstruam" em vez de mulheres.
‘People who menstruate.’ I’m sure there used to be a word for those people. Someone help me out. Wumben? Wimpund? Woomud?— J.K. Rowling (@jk_rowling) June 6, 2020
Opinion: Creating a more equal post-COVID-19 world for people who menstruate https://t.co/cVpZxG7gaA
O livro ainda não foi lançado, tendo sua data oficial de lançamento no dia 15 de setembro no Reino Unido. Mas em uma crítica adiantada do jornal The Telegraph, Jake Kerridge confirma o que os fãs temem que seja a mensagem do livro, que não se deve confiar em um homem transvestido de mulher.
A essência do livro é a investigação de um caso arquivado: o desaparecimento de GP Margot Bamborough em 1974, considerada vítima de Dennis Creed, um travesti assassino em série", escreve Jake Kerridge ao periódico. E conclui: "É de se imaginar que os críticos da postura de Rowling sobre as questões trans acharão um livro cuja moral parece ser: nunca confie em um homem em um vestido".
Fonte: GaúchaZH
Postar um comentário