Mês do Halloween: Cosplayers Brasileiros do Terror

E aí? Você conhece os cosplayers brasileiros? O Brasil possui diversos cosplayers maravilhosos e a Revista Jovem Geek convidou alguns deles que interpretaram personagens do terror para falar um pouco sobre o assunto.

Cosplayer: Maria Helena Pires
Instagram: @helenacosplay

Chucky no Morcego Filme Festival
Chucky no Morcego Filme Festival

 Alucard do Anime Helsing

Maria Helena Pires é uma das cosplayers do centro-oeste brasileiro. Entre os vários personagens que já interpretou, muitos são personagens do terror. Inclusive, ela é uma das Cosplayers de Pokémon e é um tanto famosa no meio cosplay, tanto que já deu entrevista também sobre a Cultura Geek em Goiânia, Goiás. A cosplayer deixou seu relato sobre sua história com o cosplay de terror:

Minha história no meio cosplay já é bem antiga, mas o foco nos cosplays de terror é relativamente novo... ou não. Sou apaixonada pelo Drácula de Bram Stoker desde que li o livro, eu tinha 15 anos na época e não se falava em cosplay. Porém, pude viver essa paixão antiga com o Drácula Untold fazendo o Cosplay com a armadura do personagem, que me custou em torno de dois mil reais, mas valeu cada centavo. Cosplay muito premiado, ganhei o concurso cosplay do Sesc Geek, o concurso Cosplay do Festival do Japão em Brasília e alguns outros. Depois dele fui convidada a participar do Morcego Filme Festival, festival de cinema de terror de Goiânia. Participei de três edições com o Cosplay do Allucard do Anime Helsing, de Chucky boneco assassino e Selena do filme Anjos da Noite. Amei demais esses personagens, me diverti muito mesmo. Também já fiz o Pennywise, o Eric Draven do filme O Corvo, que aliás amo muito, e Mortícia Adams. A experiência com esses Cosplays nos eventos é no mínimo divertida, alguns adultos amam, algumas crianças ficam com medo, e algumas pessoas se benzem dizendo que é coisa do diabo. Me perguntam se eu não tenho medo de fazer esses Cosplays e eu rio e digo "é só uma fantasia". Eu realmente amei fazer Cosplay de terror, meu gênero favorito de filme, não tem um que eu tenha gostado mais, amei todos.
Como a própria cosplayer declarou, é uma grande fã de Brandon Lee e já deu entrevista falando sobre Eric Draven: o legado de Brandon Lee e alguns cosplayers.

Cosplayer: Caio Gaona

Instagram: @caiogaonadrums

Caio Gaona como Eric Draven
Caio Gaona como Eric Draven

O baterista Caio Gaona também topou fazer parte da entrevista. O artista e cosplayer é do estado de São Paulo e está fazendo várias gravações usando seus cosplays. Assim como Maria Helena, Caio participou da matéria Eric Draven: o legado de Brandon Lee e alguns cosplayers. Ambos os cosplayers realmente tem uma interessante história com o terror. Caio Gaona deixou seu relato:
Vamos lá, eu fiz meu primeiro cosplay em 2003 como Frodo de Senhor dos Anéis, mas a repercussão em meio aos meus colegas de escola não foi boa então desisti.
Anos depois comecei o projeto Geek Batera no qual toco temas de filmes, games e séries e comecei a usar alguns elemento de cosplay, uma máscara, uma roupa e etc, até que em 2016 resolvi fazer meu primeiro cosplay, "Soldado Invernal" e depois disso não parei mais. 
Meu cosplay favorito é O Corvo porque amo o personagem e também por ser um cosplay fácil, com ele já toquei na Horrorcon e alguns eventos de Halloween. Outro cosplay que já fiz foi de Zumbi para um vídeo de The Walking Dead. Meu cosplay de O Corvo foi super bem recebido, apesar de algumas pessoas confundirem com o Coringa.
Cosplayer: Pedro Cardoso Grotto

Instagram: @grottopedro



O fotógrafo e cosplayer Pedro Cardoso Grotto também é dos eventos geek em Goiás. Ele deixou seu relato sobre sua história com o cosplay de terror:
Faço Cosplay de 4 personagens, entre eles Coringa, Arlequina, V de Vingança e 
Billy de Jogos Mortais. Gosto de como esses personagens tem uma criatividade de fuga, manipulação, planejamento e o que motiva eles fazerem o que fazem, desde arqui-vilão até anti-herói. Billy foi um desafio ao fazer, pois não sabendo bem do personagem, tive que passar pelo meu maior medo, que é assistir filmes de terror, suspense e filmes que dão bastante susto, participei de apenas um evento como Billy, alguns gostaram de como ficou, pois na época que fiz era próximo ao dia das bruxas, então resolvi ir com um Cosplay de temática terror.
"Pedro então você gosta mais de personagens que são loucos, sociopatas e etc?" Não diria que esses são os pontos que gosto, a loucura de cada personagem é criada por conta de algo, gosto de ver que eles riem e brincam com a morte, sendo personagens muito macabros, dessa forma, um pouco da loucura deles é uma arte para mim, isso que vejo de "legal" nesses personagens, acho que posso falar por eles uma frase "existe muita gente normal no mundo, as vezes tem que dar uma variada".
Cosplayer: Giovana de Fátima
Instagram: @gio_morningstar




Também não é a primeira vez que Gio participa das matérias da Revista Jovem Geek: assim como Maria Helena, Gio é cosplayer de Pokémon. O Cosplayer, do estado do Paraná, deixou seu relato sobre sua história com o cosplay de terror:
Me interessei no meio cosplay com meus 14 anos de idade, e desde então estou nesse meio.
E desde mais nova amei filmes de terror e coisas sobrenaturais, isso me motivou muito a fazer o Freddy que é um personagem muito querido pra mim.
Cosplayer: Kah Martins
Instagram: @kahmartins000





Kah é uma das cosplayers de Goiás. Como Tiana, de A Princesa e o Sapo, Kah já venceu um concurso online de cosplay. E foi convidada para participar da matéria e falar um pouco de sua história com o cosplay de terror:
Meu nome é Kah Martins e meu Instagram é kahmartins000.
Comecei a fazer Cosplay em 2016, fiz Cospobre para assistir o filme Esquadrão Suicida,  fui de Alerquina nesse dia, adoro o cenário de terror.
Meu envolvimento com o mundo cosplay começou nos eventos. Quando eu uso algum cosplay bem conhecido sou bem recepcionada e me sinto como se fosse a famosinha, todo mundo tira foto comigo, adoro!
Esse personagem eu usei para a gravação de uma vinheta, para a televisão, que foi feita para um evento que acontece todo ano em outubro. Tem vários mini curtas nacionais e alguns internacionais maravilhosos.
Esse Cosplay do Billy é o boneco dos Jogos Mortais, um dos meus filmes preferidos de terror. Fiz uma versão do Freddy Krueger e uma versão feminina de O Corvo, inclusive uma de casal com meu namorado também.
Cosplayer: Eliel Dragneel
Instagram: @eliel_cosplay



Eliel Dragneel é um dos cosplayers de Goiás e também participou da matéria sobre a Cultura Geek em Goiânia, Goiás. Eliel deixou um breve relato sobre sua história com o cosplay de terror:
It, a Coisa foi um dos meus melhores cosplays de terror, o medo que este personagem causa nas pessoas é aterrorizante. O Freddy Krueger é um clássico e ícone do terror, não poderia deixar de fazê-lo.
Seu relato parece tímido, mas Eliel faz cosplay há anos, já fez trabalhos com a Morce-Go Vermelho - Goiás Horror Film Festival e até ganhou prêmios.

Nome: Clarissa Fleury de Oliveira Souza

Instagram: @clary_fleury




Clarissa é artesã e estudante de Artes Visuais. Também de Goiás, deixa seu relato sobre sua história com o cosplay de terror:
Eu faço cosplay tem, se eu não me engano, 4 anos. A parte que mais me chama atenção é a maquiagem artística, principalmente de personagens de terror. Esse da foto é uma personificação do personagem Foxy da franquia de jogos Five Nights at Freddy's. Normalmente em eventos muita gente me pergunta como eu fiz a maquiagem e principalmente os dentes. 
Nome: Thaiza Montine
Instagram: @aikhaacosplayer



A cosplayer Thaiza Montine também veio participar da matéria. Ela é professora de química e uma frequentadora dos eventos de anime e eventos geek de Goiânia. Seu relato para os cosplays de terror é extenso, afinal, é uma grande fã da temática:
Minha história no universo cosplay iniciou em sala de aula e é nela mesma que expandi para os personagens de terror, especialmente preparados para dias de avaliação (principalmente no Ensino Superior, há cerca de 3 anos no UniGoiás onde trabalho).
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, que isso faria com que os alunos ficassem com medo ou traumatizados, é exatamente o contrário que acontece (inclusive nas aulas em sistema remoto como as atuais): os alunos se divertem, riem muito, param para fotografar (antes da prova iniciar, claro, ou ao final delas), ou seja, a tensão e a ansiedade comuns em dias de avaliações, são reduzidas, pois todo esse sentimento é projetado no personagem do dia, aliviando por consequência, as tensões.
Até hoje não repeti nenhum personagem nas turmas trabalhadas. Foram eles: Jigsaw, Pennywise (genderbender), Noiva Cadáver, A Freira, Lolita Dark, Chuck e alguns "defuntos".
Em eventos geek costumo usar em especial no Morce - GO, festival de curtas de terror. No ano passado, inclusive, ganhei 1° lugar no concurso cosplay, usando uma versão genderbender do Chuck -  Brinquedo Assassino.
E também tive a oportunidade de participar em uma mesa redonda desse mesmo evento, dividindo espaço com outros dois professores que também utilizam do cosplay/personificação em suas aulas.
Foi muito gratificante e produtivo.

haiza Montine aplicando uma prova, nas suas aulas online


Nome: Sabrina

Instagram: @Saah_teshi



Sabrina também é uma excelente cosplayer brasileira e está investindo na temática terror, principalmente para o Halloween. Conheça sua história, relatada pela própria cosplayer:
Quando eu era criança sempre fui muito tímida, então comecei a fazer aulas de teatro e amei, é mágico você poder se transformar no que quiser.
Eu comecei a gostar de anime por influência do meu primo, e o meu amigo me chamou para o Ressaca Friends, descobri o cosplay e fiquei extremamente apaixonada, era tudo que sonhava.
Me interessei pelo gênero do terror porque meu irmão e eu sempre assistíamos vários filmes, e sempre via o Halloween nos filmes e meu sonho era viver isso.
Já fiz cosplays de personagens clássicos como Jack (O estranho mundo de Jack), Noiva Cadáver (A Noiva-Cadáver), Tifanny (Chucky) e Beetlejuice (Beetlejuice - Os Fantasmas Se Divertem), fiz algumas versões de bonecas assustadoras, e versões de personagens da Disney macabras.
Eu acredito que nos eventos é muito bom o recebimento de cosplays de terror, geralmente o pessoal reconhece e gosta bastante, mas nunca encontrei alguém que estivesse com o mesmo cosplay que o meu.
Nome: Izis Neto

Instagram: @Netoizis


Izis Neto é um cosplayer do estado de Goiás. Entre várias obras e temas, o cosplayer também fez personagens do terror. Já venceu concursos e fez trabalhos como cosplayer, inclusive para o Shopping Cidade Jardim. Izis Neto também deixa seu relato com o cosplay de terror:
Eu já fiz Lobisomen, Feiticeiro Lobo, A Morte, a Negan Macneil, a possuída de "O Exorcista", mas o meu mais famoso é o Predador. Sempre fui bem recebido nos eventos geek, já ganhei alguns prêmios também. Inclusive sempre somos chamados, eu e meu grupo, para algum trabalho em shoppings, festas temáticas ou reportagens para usarmos os personagens de terror. Já participei de vários eventos não somente do contexto terror, como também eventos cosplay, trabalhos e projetos. Alguns momentos também competi com  personagem de terror.
Nome: Dallila Virginio
Instagram: @lylokita


A cosplayer e fotógrafa Dallila Virginio, ao ser convidada para a matéria via Instagram, prontamente deixou seu relato com o terror. Ficou toda a animada e só revoltou-se de não ter achado mais fotos de seus cosplays na temática do terror ou do Halloween. Dallila também deixou seu relato:
Comecei no cosplay há 4 anos. Participei de alguns projetos, entrevistas, eventos e afins.
Fiz poucos cosplays de terror, porque meu foco é mais na fotografia, como fotógrafa.
Alguns personagens de terror que carrego comigo são a Freira, Wandinha Addams e Mavis, são bem poucos, mas me diverti bastante com eles.
Estou com um projeto para fazer o mesmo nesse mês com personagens de terror que são mães.
E aí, o que acharam da matéria? Gostaram de algum cosplay em especial? Não deixem de comentar!

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