(Foto: Divulgação/ NASA/ JPL-Caltech)
Pesquisadores da Nasa descobriram recentemente que a Europa, uma das 79 luas de Júpiter, possivelmente brilha no escuro. Europa é um satélite conhecido como um dos poucos lugares no Sistema Solar que possui chances consideráveis de ter vida. A lua possui uma crosta formada por uma grossa camada de gelo, no qual os cientistas acreditam que logo abaixo exista um vasto oceano de água salgada, além disto já foi encontrado evidências de vapor de água na superfície lunar.
O estudo, publicado
na revista Nature, demonstra a simulação recriando a superfície lunar em laboratório
e como a radiação emitida pelo campo magnético de Júpiter afeta está superfície.
Por não existir um conhecimento preciso sobre a composição real do gelo lunar,
a equipe realizou diversas “receitas”, por fim, diminuíram a temperatura das
amostras para a marca de - 173.15 °C e bombardearam as amostras com feixes de
partículas diferentes, como elétrons. Em praticamente todas as amostras o
gelo brilhava.
A descoberta não foi
uma surpresa para a equipe, mas o fato interessante é que, para cada amostra, o
brilho mudava de cor e intensidade. Utilizou se um espectrômetro óptico,
equipamento capaz de separar a luz em diferentes comprimentos de onda, para
definir como cada amostra de gelo brilhava diferente. Em termos visíveis, o
brilho variava entre aspectos azulados, esverdeados e esbranquiçados. Esta
simulação infelizmente não pode dar certeza sobre a natureza real da lua
Europa, pois o homem nunca chegou perto o suficiente para ver, mas é quase
certo que o satélite brilha por conta dessa radiação emitida. A nossa Lua, é um
ótimo exemplo de contraste, é escura e só conseguimos enxergá-la por conta da
luz do Sol estar sendo refletida.
Os estudos foram publicados no periódico Nature Astronomy.
Fonte: NASA.
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