Exemplo de Cratera Lunar: Vista lateral da Cratera Moltke obtida da Apollo 11
Se fossemos comparar o impacto deste meteoro com o número de bombas nucleares similares a de Hiroshima, a energia do impacto seria algo entre 21 e 921 bilhões de detonações nucleares em um único local. Esta enorme explosão liberou uma quantidade imensa de detritos na atmosfera do planeta, escurecendo-o por décadas e iniciando o processo de extinção. As plantas, os animais herbívoros e os carnívoros que comiam estes animais herbívoros morreram, aproximadamente 75% de toda a vida da Terra foi extinta neste evento.
Essa teoria científica foi proposta em 1980 por Luiz Alvarez e seu filho e também geólogo, Walter Alvarez, e foi devidamente comprovada em 1990 após diversas análises de dados obtidos na cratera formada pelo impacto do Meteoro de Chicxulub na Península de Yucatan, no México.
Cratera do Meteoro, Arizona (Crédito: Tsaiproject / Wikimedia Commons) |
Ok, mas e os Dinos na lua?
No seu livro The Ends of the World, Peter Brannen mergulha no tempo explorando os becos sem saída do passado da Terra, e em uma conversa descrita com o oceanólogo e geofísico Mario Rebolledo, ele aborda o impacto do Meteoro de Chicxulub, e faz uma consideração: Quando o asteroide colidiu com a Terra, no céu acima dele, onde deveria haver ar, a rocha abriu um buraco no vácuo do espaço sideral na atmosfera. Enquanto os céus se precipitavam para fechar este buraco, enormes volumes de terra foram lançados em órbita e além - tudo dentro de um ou dois segundos do impacto.
O impacto foi tão forte que uma grande quantidade de material não só foi lançada na atmosfera, mas também atingiu uma velocidade de escape, movendo-se rápido demais para ser capturado pela gravidade da Terra e assim foi para o espaço, ou seja, rochas, terra, água, árvores, peixes e... dinossauros foram lançados e provavelmente capturados pelo campo gravitacional da Lua. Podemos encontrar esses materiais destruídos e ainda caídos na superfície do satélite nos dias de hoje. Claro que nada chegou vivo, mas ao mesmo tempo nada se decompôs por completo e talvez possamos encontrar fósseis muito mais preservados em alguma cratera lunar.
No seu livro The Ends of the World, Peter Brannen mergulha no tempo explorando os becos sem saída do passado da Terra, e em uma conversa descrita com o oceanólogo e geofísico Mario Rebolledo, ele aborda o impacto do Meteoro de Chicxulub, e faz uma consideração: Quando o asteroide colidiu com a Terra, no céu acima dele, onde deveria haver ar, a rocha abriu um buraco no vácuo do espaço sideral na atmosfera. Enquanto os céus se precipitavam para fechar este buraco, enormes volumes de terra foram lançados em órbita e além - tudo dentro de um ou dois segundos do impacto.
O impacto foi tão forte que uma grande quantidade de material não só foi lançada na atmosfera, mas também atingiu uma velocidade de escape, movendo-se rápido demais para ser capturado pela gravidade da Terra e assim foi para o espaço, ou seja, rochas, terra, água, árvores, peixes e... dinossauros foram lançados e provavelmente capturados pelo campo gravitacional da Lua. Podemos encontrar esses materiais destruídos e ainda caídos na superfície do satélite nos dias de hoje. Claro que nada chegou vivo, mas ao mesmo tempo nada se decompôs por completo e talvez possamos encontrar fósseis muito mais preservados em alguma cratera lunar.
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