O livro conta a história de duas agentes de grupos rivais que travam uma guerra no tempo para garantir o futuro desejado por cada agência. Elas passam a se corresponder de maneiras diversas, no início como provocação, mas isso muda com o passar do tempo. Um romance entre inimigas nasce e põe em jogo toda a guerra do tempo.
“É assim que se perde a guerra do tempo” não tem nem 200 páginas, o que me chocou no início, por achar que a premissa não poderia ser desenvolvida em tão pouco tempo. Contudo, ao começar o livro já dá para perceber que ele não possui a mesma estrutura de sempre, o que no começo pode causar confusão, mas logo dá para pegar o ritmo da história.
A trama constrói o conhecido e amado “enemies to lovers” (inimigos para amantes) entre Blue e Red, que começa com a provocação de Blue, envolvendo o contexto da guerra. Red responde e elas não param mais de se corresponder e, conforme o tempo passa, a provocação passa a ser curiosidade e depois passa a ser uma troca de sentimentos.
Gradativamente elas vão se questionando sobre a guerra e sobre si mesmas, graças às questões levantadas nas cartas. É incrível ver a evolução das correspondências, dos tons usados por Blue e Red nas cartas, que mudam com o tempo, e ver que uma simples provocação desencadeou uma grande mudança nas duas.
O livro é curto e, apesar de ter uma temática profunda, ele possui uma leitura muito leve e descontraída, é bem fácil ler ele em um dia só. A linguagem é meio rebuscada e a narrativa não é convencional, porém tudo combina com a história, deixando o livro em harmonia. Além disso ele é lindo, possui capa dura e diversas ilustrações lindíssimas. É um livro que vale muito a pena ser lido.
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