Baseado no livro da escritora Robin R. Means Coleman, o documentário dirigido por Xavier Burgin traz uma análise das imagens, influências e impactos sociais dos negros nos filmes de terror e conta com depoimentos de figuras icônicas do horror da atualidade, como o diretor Jordan Peele (Corra!), Tony Todd (O Mistério de Candyman), Ken Foree (Despertar dos Mortos), entre outros.
A autora do livro foi convidada ao festival e baterá um bate-papo no dia 17 de abril, sábado, às 20h, com mediação do crítico Fillippo Pitanga.
Dr. Robin R. Means Coleman |
A 11ª edição do CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico está ocorrendo entre 16 e 29 de abril de forma digital, na plataforma Belas Artes à la Carte e nas redes sociais do festival (Facebook Cinefantasy e Youtube Cinefantasy).
Conforma a sinopse de Horror Noire: A Representação Negra no Cinema de Terror:
Mergulhando em um século de filmes de gênero que os utilizaram, caricaturizaram, exploraram, minimizaram e finalmente os abraçaram, essa é a história não contada dos negros americanos em Hollywood e sua conexão com o gênero de terror.
Horror Noire: A Representação Negra no Cinema de Terror faz uma análise das imagens, influências e impactos sociais dos negros nos filmes de terror na história do cinema, com depoimentos de figuras icônicas do horror da atualidade, entre eles o diretor Jordan Peele, Tony Todd, Ernest Dickerson, Rusty Cundieff, Tina Mabry, Paula Jai Parker e Ken Foree.
Se for para resumir o documentário em uma única frase, o resumo diria que veio para mostrar a presença - ou ausência – de negros nos filmes de terror na história do cinema. Se você é um grande fã dos filmes de terror e horror, lembrará que realmente é um número pequeno de filmes de terror que possui um negro como personagem principal. Um filme de zumbi aqui ou ali, e muitas vezes ou o personagem negro é o primeiro a morrer ou trazendo o voodoo e outras religiões de origem africana de maneira equivocada.
É interessante assistir ao documentário para quem deseja entender um pouco sobre história e cinema, afinal, mostra muito sobre questões como racismo e o avanço dos cinemas através das décadas. Revela como era o chamado Black Face, por exemplo, que é pintar a pele de um artista branco, ao invés de contratar atores negros. Lentamente, foram parando de fazer o Black Face nas telonas, mas demorou que se tivesse artistas negros fazendo personagens principais, como no filme Noite dos Mortos-Vivos.
Fotografias do documentário:
Tananarive Due |
Dr. Robin R. Means Coleman |
Rachel True |
Ken Foree e Keith David |
Tony Todd |
Rusty Cundieff e Ernest Dickerson |
11º CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico
O 11º CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico apresenta uma seleção contendo mais de 150 filmes nacionais e internacionais, divididos em 15 mostras competitivas, entre elas 2 mostras de longas-metragens, documentário e ficção, e 13 mostras de curtas-metragens, divididas pelos temas: Horror, Ficção Científica, Fantasteen, Fantasia, Estudante, Brasil Fantástico, Amador, Pequenos Fantásticos, Espanha Fantástica e Animação, além do pioneirismo mundial do gênero fantástico nas mostras Mulheres Fantásticas, Fantástica Diversidade e a novidade deste ano, a mostra Fantastic Black Power.
Dra. Robin R. Means Coleman
Dra. Robin R. Means Coleman |
Dra. Robin R. Means Coleman é professora adjunta no Departamento de Estudos da Comunicação e no Centro de Estudos Afro-Americanos e Africanos da Universidade de Michigan. Seus trabalhos anteriores incluem African Americans and the Black Situation Comedy: Situating Racial Humor e a edição da coletânea Say It Loud! African Americans, Media and Identity, e mais recentemente, a coedição do volume Fight The Power! The Spike Lee Reader.
Trailer 11º Cinefantasy:
Horror Noire - Official Trailer [HD] | A Shudder Original Documentary
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