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A saga Os Bridgertons, composta por sete livros, gira em torno dessa família de sete irmãos e cada livro é sobre um dos irmãos tentando seguir sua vida e com casamentos, tendo como ambiente principal Londres do século 18. Logo nas primeiras cenas da série, somos apresentados a jovens moças que estão prestes a fazer sua estreia no mercado matrimonial, e seu sofrimento para caber em apertadas vestimentas.
Eloisa Bridgerton, uma das minhas personagens favoritas, já mostra a que veio desde esses instantes iniciais, e infelizmente também tivemos que lidar com o Anthony Bridgerton, o mais velho dos irmãos, na libertinagem. É claro que para aqueles que já leram os livros, era um tanto óbvio o passado libertino dele, mas os livros não exploravam muito isso, então ver na tela foi realmente uma surpresa.
A apresentação para a rainha não me recordo de ver nos livros também, mas foi outra sacada interessante. É mágico ver que as páginas de uma história que tanto amamos está se transformando em cenas na telinha, e até a referência a abelhas está contida na abertura. Shonda, você foi maravilhosa!
Liam Daniel/Netflix/Divulgação |
Lady Whistledown, bem... cativante, como sempre, com suas fofocas. A dublagem de Julie Andrews foi simplesmente espetacular, fazendo os comentários que todos pensam, mas nem sempre possuem coragem de dizer. Quem é Leo Dias perto dela, hein. Ah, e o que dizer do Duque? Regé-Jean Page como Duque de Hastings fez pessoas suspirarem ao aparecer em cena. Melhor que isso, é ver a icónica Lady Dambury com sua bengala.
Outra sacada foi transformarem as melodias de músicas atuais, como "Thank You, Next" em sonetos daquela época, e ficou perfeito na série. A cena do jantar com os Bridgertons e Lady Dambury orquestrando com a Viscondessa Bridgerton para armar um casamento, uau...
Marina Thompson é a sensação do episódio, e ao final dele, descobrimos que está grávida - o que é péssimo para qualquer garota em sua posição.
Antony infelizmente se tornou o ponto baixo do episódio. Chato, intrometido, detestável são as palavras que o descrevem, e a melhor frase foi de sua mãe: "você vai ser o irmão mais velho ou o homem da casa?". Que acabou não surtindo o efeito desejado, e enfiou na cabeça dele que deveria fazer a irmã se casar com o Nigel. Que aliás, ta igualzinho o que imaginava do livro, um patético coitado.
E o que dizer da senhorita Crowper? Ela apareceu e só lembrei da Dona Hermínia, de Minha Mãe é uma Peça: "aquela vaaaaacaaaaaaaaa"
Sinceramente, não curti muito as cenas libertinas, achei que foi desnecessário e por conta delas, não quis assistir a série com ninguém, e conheço muitas pessoas que desistiram de assistir com irmãos menores, com mãe ou avó. Eu sei que alguns não ligam para isso, mas nos livros nunca teve algo tão explícito assim e isso nunca tirou a magia da história. As cenas do Anthony com a Siena, não precisava mostrar os dois nos finalmente para contextualizar a relação, precisava?
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