Representatividade importa e isso a gente sabe. Mas como ela acontece?
No filme "Os Eternos", a personagem Makkari foi responsável por um aumento de 25% nas procuras por cursos de línguas de sinais. Isso mostra que as pessoas conheceram o universo surdo através dessa personagem.
Makari em "Eternos" (Divulgação/Marvel Studios) |
A ideia é expandir territórios. É colocar personagens em outros contextos que não sejam sobre as deficiências desses personagens.
Outro
exemplo foi nesses personagens: Maya Lopez e Gavião Arqueiro. A ascensão e o
crescimento de Maya Lopez, que é surda de nascença, e o aparelho auditivo de Clint.
Isso é conhecer a comunidade surda. Mas também é dizer para os surdes que podem
ser heroínes, independente de sua surdez ou não.
Ter
uma deficiência não te faz inferior a ninguém. Maya, Clint e Makkari não são
indefeses, fraques ou nada disso. Apenas surdes. E isso é só uma de suas multi características.
Isso é o poder da representatividade nos filmes de heróis: apresentar
personagens além de sua surdez.
Um estudo da Diversity and Social Change Initiative, analisou os 100 principais filmes lançados em 2015. O resultado encontrado foi que o número de personagens com deficiência foi de 2,4%. Segundo o IBGE, a porcentagem de pessoas com deficiência, só no Brasil. é de 24%, ou seja, 10 vezes maior. Então, ainda temos um longo caminho para poder finalmente dizer que "A revolução é inclusiva".
Postar um comentário