Crítica│Veja por mim







Veja por mim

Duração: 93 minutos;

Ano de produção: 2021;

Direção: Randall Okita;

Elenco: Skyler Davenport, Kim Coates, Jessica Parker Kennedy;

Gênero: Suspense, Thriller;

País de origem: Canadá;

Sinopse: Quando um grupo de criminosos invadem uma mansão isolada em busca de um cofre escondido, Sophie, uma jovem cega que trabalha lá, terá apenas uma saída: confiar em Kelly, uma gamer que será seus olhos através do “VEJA POR MIM”, um aplicativo em seu celular.

Trailer:


Pensar em nossa casa sendo invadida por ladrões já é assustador com nossos cinco sentidos funcionando perfeitamente, então imagina ser cega (o) e estar nessa situação? Pois é isso que ocorre com Sophie, a protagonista do filme Veja Por Mim.

Logo no início já conseguimos notar a irritação da jovem com sua “deficiência”, principalmente quando alguém lhe oferece ajuda. Isso também mostra que ela ficou cega com o tempo e não é algo de nascença.
 
Apesar da preocupação de sua mãe, Sophie trabalha sozinha como uma espécie de “cuidadora” de casas e animais de estimação quando seus donos saem para viajar, o que inicia nossa jornada pelo filme.

O trabalho atual é em uma mansão isolada, rodeada apenas por floresta e neve. A dona, uma mulher que acabou de sair de um processo de divórcio, resolveu tirar um período de férias e precisava de alguém para, além de cuidar da propriedade, alimentar seu gato de estimação.

Sophie não demora muita para ficar sozinha e a primeira coisa que faz, além de colocar uma coleira com um sinalizador sonoro no gato, é fazer uma chamada de vídeo com seu amigo, uma chamada que nos mostra um outro lado dela.
 
A partir daí o ritmo do filme começa a mudar, mas prefiro não entrar em detalhes para não estragar as surpresas e reviravoltas que se seguem. “Veja por mim”, por sua sinopse, parece trazer uma história parecida com alguns produções já lançadas, mas não é.
 
Normalmente, em um filme, temos a tendência de torcer pelo protagonista ao nos identificarmos com ele, mas nesse caso entrei em conflito várias vezes, chegando a não saber para “quem” torcer.
 
Há momentos de suspense, tensão e reviravolta, alguns já esperados e outros nem tanto, mas o final, admito, ficou no previsível. Apesar disso é um boa produção, com pontos positivos e negativos como qualquer outra, mas pelo menos conseguindo sair do óbvio no geral e trazendo algo diferente como foi o caso do aplicativo que dá nome ao filme, “Veja por mim”.

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