A HBO Max lançou nessa última quinta (28/07), os 3 primeiros episódios da sua nova série: "Pretty Little Liars - Original sin", um reboot do original de 2010. Criada por Roberto Aguirre-Sacasa (conhecido por "Riverdale" e "Sabrina"), o produtor fez questão de trazer para o time de diretores, pessoas de extrema confiança e talento que trabalharam com ele em projetos anteriores.
Por mais que uma nova história no mesmo universo Liar seja emocionante, existe o medo de que essa produção siga o mesmo exemplo "The Perfectionists" e "Ravenswood" que tiveram seu nível de audiência baixo comparado ao que se esperava.
Foi uma grata surpresa perceber que a série não tenta reconstruir a mesma história apenas com novos personagens. Esses primeiros episódios não funcionam de forma separada, eles estão ali na função de te apresentar um mundo novo, com pessoas que não são cópias do passado, e mesmo sendo tão diferentes, elas ainda conseguem se unir em um propósito comum: fugir das perseguições do A.
Imogen, Noa, Faran, Taby e Minnie aparentemente são garotas
normais vivendo o seu ensino médio, que em circunstâncias normais, nunca teriam
se transformado em amigas. Porém, cada uma tem sua história interligada a
Karen; uma garota que manipula todos a sua volta sem se importar com quem pode
se machucar no processo. É nessa hora que nossas protagonistas, se sentindo
humilhadas, decidem revidar, mas o que não esperavam é que tudo não passava de
um plano arquitetado por alguém maior, sem pressa, nem tropeções, em um plano
quase perfeito de vingança.
Parece confuso, por isso vamos por partes. A nossa história
começa no fim de 1999; para ser mais especifica, na festa de ano novo. Onde
misteriosamente uma garota chamada Angela Waters entra desesperada pedindo por
ajuda, ao ser ignorada por todos (especificamente um quinteto), ela sobe em uma das
vigas e se suicida. Temos um salto de tempo de 22 anos, na casa da Imogen, onde
ela encontra sua mãe morta na banheira, com um A desenhado de sangue
na parede do banheiro, e um convite da mesma festa de réveillon de anos
atrás.
O mais intrigante é que, aparentemente, os fatos que acontecem
a cada uma não tem nenhum tipo de ligação. Meninas aleatórias acabam sendo vítimas
de uma bullying, se juntam para humilha-la e poucos dias depois aparece morta.
Nada disso faria sentido, se a série não deixasse claro que A está envolvido
nisso tudo, que existe um tipo de ligação com o suposto suicídio de anos atrás e, por algum motivo, está tentando acertar as contas nas filhas de quem poderia ser responsável por tudo isso.
Ansiosa para assistir o que o Roberto decidiu inventar com a
HBO, já que ele finalmente terá a liberdade criativa que tanto
deseja.
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