Critica - Kotaro vai morar Sozinho


Reprodução/Netflix


Kotaro vai morar sozinho (
Kotarou wa Hitorigurashi), baseado na mangá escrito e ilustrado por Mami Tsumura é um anime de comédia/drama original Netflix que conta a história de Kotaro Satou, uma criança de 4 anos que é aparentemente mais maduro do que deveria ser, decidindo ir morar sozinho.

É uma sinopse bem simples, até pueril, mas que ao decorrer dos episódios, se desenvolve, nos apresentando uma história tocante e bem cuidadosa sobre um problema gravíssimo que acomete as crianças em todo o mundo: Abandono Parental e abuso infantil!


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O anime acompanha em seus episódios, diversos momentos da vida de Kotaro, como as idas dele a casa de banho, as idas a escola e seu relacionamento com outras crianças., momentos em que Kotaro visita uma loja de conveniência e etc.

Em todos esses momentos, são mostrados flashbacks de sua vida que explicam do porquê dele ter uma personalidade tão diferente das outras crianças, e essas experiências são extremamente devastadoras, porém, o anime tem todo o cuidado de mostrar essas situações de forma cuidadosa, carinhosa e cheio de ternura, sem apelar para um drama pesado.

Os personagens que giram em torno de Kotaro, na maioria das vezes trazem o olhar do telespectador á medida em que não entendem o comportamento de seu infante vizinho, mas percebem que há algo errado. Consequentemente, a fim de ajudá-lo, criam laços com o garoto, ao mesmo tempo em que descobrem mais sobre sua vida. É o caso de Shin Karino um Mangaká preguiçoso que, por ser vizinho de Kotaro, acaba o acompanhando em alguns afazeres, que se transformam, no decorrer da série, em um laço parental fortíssimo.

Reprodução/Netflix

Olhares mais céticos podem ver uma certa inverossimilhança, não no tema a ser tratado, mas em como ele se desenvolve, e é um olhar junto, visto que se a situação ocorresse no mundo real, não se desenvolveria da mesma forma, porém, a forma com que o anime é escrito me leva a crer que mais do que a verossimilhança, o objetivo principal e trazer acalento ao coração do espectador, e eu, como um mero redator, não consegui decidir se é algo bom ou ruim para o obra. Isso fica a cargo de você, caro Geek!!

Ao final, temos um anime que foge dos temais usuais da cultura otaku, apostando de forma acertada em temas bastantes complicados, com uma leveza impressionante.



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