Capa do primeiro volume de Fence e fundo com os brasões das escolas mencionadas na obra. (Imagens: Reprodução/Galera Record) |
Sendo alguém que ama animes de esporte e costuma consumir obras parecidas eu já tinha ouvido falar de Fence, o que me atraiu principalmente foi o fato da obra abordar a esgrima, um esporte que muitas pessoas não conhecem muito bem.
(Foto: Reprodução/Galera Record)* |
O personagem consegue a chance de disputar uma bolsa de estudos na Kings Row, escola onde ele finalmente vai poder ter o treinamento adequado na esgrima. Nicholas é pobre e como a maioria dos personagens principais ele vai ter que ralar muito pra conseguir o que quer. Para manter a bolsa ele precisa entrar na equipe, o que significa que ele terá que disputar com pessoas que estão em um nível no esporte completamente diferente do dele.
Nicholas tem uma surpresa quando ele encontra Seiji Katayama na Kings Row. Seiji é um talentoso esgrimista que derrotou Nicholas em sua primeira competição e que tem plena consciência da sua capacidade, sendo assim ele é um grande babaca arrogante que trata quem perdeu pra ele como inferior. Ou seja, meu tipo de personagem preferido.
A questão aqui é que todos esperavam que Seiji fosse para o Exton, escola que reúne todos os melhores esgrimistas. Nicholas já tinha definido na cabeça dele que entrar na equipe da Kings Row seria o caminho para enfrentar e derrotar Seiji, só que agora os dois terão que dividir um quarto e não se matarem no processo.
Seiji Katayama e Nicholas Cox.(Foto: Reprodução/Galera Record)* |
Falando um pouco sobre roteiro e arte, a leitura da história é bastante fluida e rápida. Conhecemos um pouco sobre os personagens, que são interessantes o bastante para que você deseje saber mais, e sobre o esporte sem que fique entediante. As informações sobre a esgrima estão bem colocadas, então não há nenhuma interrupção no fluxo de leitura quando conceitos ou termos específicos são apresentados. A história não se aprofunda tanto, até porque são só 112 páginas, porém ela cumpre bem o seu papel de introduzir o esporte e o universo da obra.
Algumas das influências mencionadas pela escritora e pela ilustradora de Fence em uma entrevista realizada anos atrás para a criação da série foram obras japonesas sobre esportes. Entre as influências mencionadas por C.S. Pacat e Johanna the Mad tivemos ‘Haikyuu!!’ (vôlei), ‘Free!’ (natação) e ‘Yuri!!! on Ice’ (patinação no gelo). Já assisti o anime de todos e recomendo, nem lembro mais quantas vezes vi uma das obras mencionadas inclusive.
Fence é uma obra cheia de diversidade e representatividade que vai dar para os seus leitores muita ação, rivalidade e um slow burn, que é um romance que se desenvolve aos poucos, entre dois personagens que inicialmente se odeiam e acabam se apaixonando. Resumindo, vale muito a pena conhecer a série.
C.S. Pacat também escreveu a trilogia ‘Príncipe Cativo’ (VR Editora) e ‘Ascensão das Trevas’ (Editora Galera Record). Você pode comprar o volume um de Fence clicando aqui.
*As fotos presentes nesta resenha são das páginas do volume, toda e qualquer reprodução da arte de Fence presente aqui foi feita com o intuito de divulgar a obra. Todos os direitos das artes e dos personagens da história são de seus criadores/licenciadores.
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