Primeiras Impressões | BODYCAM

 

Instant Gaming - Divulgação

A indústria de jogos deu mais um grande passo em relação ao realismo com BODYCAM, FPS lançado oficialmente nesta terça feira, 10 de junho. O jogo utiliza o novo motor gráfico Unreal Engine 5 apresenta gráficos que confundem quem vê facilmente com a realidade, criando uma experiência única e jamais vista em jogos até então.

A realidade dos cenários impressiona e no começo até "prejudica" o desempenho do jogador pois é muito real, ficamos meio perdidos e impressionados com tamanha imersão visual, embora sons ambientes são quase inexistentes. Algo que contribui para imersão gráfica é que o jogo não possui HUD, ou seja, a tela é totalmente sem informações, como munição, barra de vida e minimapa.


captura in game

Algumas vezes, as rodadas acontecem a noite, o que deixa os mapas, que já são escuros, ainda mais escuros, aumentando muito a tensão e proporcionando alguns sustos quando você dá de cara com algum inimigo, fazendo você se sentir realmente no papel do operador. 

Ainda não existem skins para os players, todos são iguais (algo que possivelmente pode mudar com atualizações).

captura in game

Os poucos textos que aparecem na tela durante as partidas são simples e remetem aos antigos VHS e todos os jogadores do time são marcados por retângulos verdes para evitar fogo amigo e ao ser abatido, você passa a controlar um drone que pode ser utilizado para auxiliar a equipe dando informações sobre a posição de inimigos. Mas cuidado! Os drones não são invulneráveis, podendo serem derrubados por tiros de players da outra equipe, assim como você deve derrubar os drones inimigos para evitar ser "spotado" por algum adversário (os drones aliados possuem uma luz verde e os inimigos uma luz vermelha), e se você bater contra paredes ou subir demais se chocando com o teto seu drone também se torna inoperante, até nisso os criadores tomaram cuidado para focar no realismo.

Falando sobre a física do game, sua movimentação é lenta, bem diferente dos principais títulos do gênero, com players demorando para superar obstáculos, com uma certa demora para mirar após mudanças de direção, lentidão para abaixar e pulos baixos como uma pessoa comum. Além disso, seu jogador não suporta muito dano, sendo praticamente que todo dano recebido seja hit-kill.

Mas nem tudo são flores, o jogo apresentou alguns bugs de movimentação e física, além de alguns problemas para entrar em lobbys de partidas, mas isso é algo totalmente compreensível em um lançamento. O jogo também é muito pesado, exigindo muito de hardware para rodar próximo aos 60 FPS, exigindo além do recomendado para atingir tal desempenho, algo que pode ser corrigido em atualizações de otimização e desempenho.

BODYCAM impressionou pelo realismo e jogabilidade única até então, não sei se o game vai emplacar, ainda mais em um gênero com títulos tão consolidados como Call of Duty e Counter Strike, mas não deixa de ser um jogo visionário, imersivo e divertido.

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