Publicações Recentes
X-Men '97 - Retorno aos dia de glória dos mutantes
Killer - HQ inspirada em Pânico ganha filme
Reprodução/ Fenix Productions |
Desde o início da literatura, o medo se expandiu em diversas mídias com suas mais variadas vertentes, indo de um apocalipse Zumbi ao Serial Killer, nos quadrinhos nao foi diferente, como por exemplo Contos da Cripta, Hellboy, Constatine, Do inferno, Vampirella, entre outros classicos do genero de terror/Horror.
E a literatura nacional não fica atrás com suas obras, no ultimo Sábado (17) foi lançado no youtube o filme em formato de HQ, intitulado "Killer", obra dirigida e produzida pelo roteirista Felipe Machado.
Todo projeto foi realizado utilizando personagens da franquia de jogo The Sims e através do programa Blender para realizar as animações dos personagens.
Reprodução/ Fenix Productions |
Felipe assim como todos os fãs de terror, é amante dos classicos do gênero, Pânico (1996) do diretor Wes Craven foi seu primeiro contato com o subgênero Slasher, e imediatamente se viu apaixonado pelas obras de terror, considerando Sidney Prescott (Neve Campbell) a melhor final girls dos filmes.
Reprodução/ Fenix Productions |
Dificuldades na Produção
Sobre o que fala a HQ?
Reprodução/ Fenix Productions |
HQ Killer
Conheça Sétimos Filhos
Imagem: HQ Sétimos filhos |
Ser adulto não é fácil e para os gêmeos Antônio e Alessandra, é ainda pior. Nossos protagonistas nasceram com uma terrível maldição e durante o dia são pessoas normais, mas durante a noite se transformam em monstros e podem machucar os outros com bruxaria.
Sétimos Filhos vai nos contar a história de irmãos amaldiçoados que convivem com seres
do folclore nacional em Brasília - DF.
Conheça Paranormal Panic
Imagem: Capa HQ Paranormal Panic |
Paranormal Panic é uma história de comédia sobre alienígenas que se passa no Mato Grosso do Sul. Renato, o protagonista, passa anos tentando provar que ET’s existem, mas quando ele enfim desiste uma aluna nova resolve aparecer em uma ‘nave espacial’. Nas HQ’s acompanhamos como ele lida com tudo isso e se estava certo, ou não, sobre aliens existirem.
Você pode ler os quadrinhos dessa história no site Tapas.
Resenha | Deadly Class Vol. 1 - Filhos de Reagan (+18)
Fonte: Reprodução/Editora Devir* |
Então, acredito que você possa imaginar o quão feliz eu fiquei quando encontrei uma história com uma escola que ensina filhos de criminosos a serem assassinos, ou melhor, ensina a serem os melhores assassinos do mundo.
É isso que temos em Deadly Class, obra em quadrinhos que tem Rick Remender e Wes Craig como cocriadores, e Lee Loughridge como colorista. Remender é o roteirista dos quadrinhos e Craig responsável pela arte de Deadly Class. A obra é ambientada em São Francisco, nos anos 80, e retrata o amadurecimento de um grupo de jovens que vive em um ambiente extremamente violento.
O personagem principal da história é Marcus Lopez Arguello, um sem teto que passou por situações terríveis que o fizeram pensar seriamente em tirar a própria vida. Falo isso porque é importante destacar que Marcus estava desesperado. E desesperado por várias coisas, por afeto, por amigos, por ter o mínimo para viver e, principalmente, por um propósito para continuar.
É por isso que ele aceita entrar na Escola de Artes Mortais dos Reis Soberanos depois de ser salvo por um grupo de pessoas estranhas, para dizer o mínimo, de uma emboscada feita pela polícia.
A partir desse ponto passamos a acompanhar o personagem conhecendo a escola, como as coisas funcionam no local e encontrando um grupo — já que esse é o melhor jeito para sobreviver naquela escola, e tendo algumas aulas bem interessantes como: “psicologia do assassino” e “classe avançada de artes ocultas”.
É a partir da tarefa de uma dessas aulas que podemos conhecer um pouco mais sobre os outros personagens, e onde algumas situações cheias violência se desenrolam. Se o lance da escola de assassinos não deixou claro, falarei com todas as letras.
Vale, vale muito a pena. O enredo de Deadly Class já é interessante por si só, mas Rick Remender faz um ótimo trabalho no desenvolvimento da trama e trouxe temas relacionados à críticas sociais. No posfácio do volume, ao falar sobre o processo de criação da obra, o roteirista fala sobre como ele explorou uma época de sua vida, onde a violência era algo que fazia parte da rotina, junto com as experiências que ele teve durante o ensino médio para usar em Deadly Class.
Falando agora do trabalho realizado nas cores por Lee Loughridge, encontramos um resultado bastante notável em acertar a atmosfera de cada cena. Um ótimo exemplo do talento de Loughridge presente no volume é a forma como ele retratou o período onde Marcus estava passando pelos efeitos do uso de LSD. Marcus passou por muita coisa quando estava doidão, e a forma como as cores seguiram cada um desses momentos deixou a experiência ainda mais bizarra.
Vol. 1 - Filhos de Reagan (edições 1 a 6)
Vol. 2 - Crianças do Buraco Negro (edições 7 a 11)
Vol. 3 - Ninho de Cobras (edições 12 a 16)
Vol. 4 - Morra por Mim (edições 17 a 21)
Vol. 5 - Isso não é o Fim (edições 22 a 31)
Vol. 6 - Caminho Sem Volta (edições 32 a 39 e a oneshot “Killer Set”)
Infelizmente, depois do lançamento da primeira temporada a série não foi renovada. O que não é um indicativo de que não foi boa, a série tinha uma ótima ambientação, atores muito parecidos com os personagens, e um ritmo que podia melhorar, mas ainda era aceitável para uma obra em sua primeira temporada. Porém, alguns erros foram cometidos e levaram a esse destino.
Se você se interessar em ver os acontecimentos da história em quadrinhos de outra maneira, vale muito a pena assistir a série, ela está disponível no streaming da Globoplay. E para aqueles que gostaram da série, a história continua nas hq's, então, se você quiser continuar acompanhando o universo de Deadly Class vale a pena conferir.
11ª Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH
Imagem retirada no Portal Oficial de Belo Horizonte |
A Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto
Lumiar realiza até o próximo domingo, dia 7 de agosto, a 11 ª edição do Festival
Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH, no Minascentro.
O evento é gratuito e conta com uma programação diversificada
para o público, como palestras, sessões de autógrafos, debates, lançamentos,
feira de quadrinhos, sessões de filmes, mesas de artistas, sessões de autógrafos,
duelos de HQs, dentre outros. A programação completa está disponível no site do Festival.
O tema dessa edição será “Quadrinhos e o mundo do trabalho", e irá abordar a dinâmica da profissionalização de agentes relacionados ao universo dos quadrinhos, frente às crises que o mercado tem enfrentado.
Reunindo diversos nomes nacionais e internacionais, o FIQ BH
atualmente é considerado o maior evento latino-americano dedicado ao gênero e constitui
um dos grandes marcos da área dos quadrinhos, reforçando a sua importância sociocultural.
Este ano, 189 mesas compõem a feira de quadrinhos, com exposição e venda de publicações e produtos de quadrinistas de todo o Brasil.
Fonte: http://portalbelohorizonte.com.br/fiq
10 personagens dos X-Men nos anos 90 que raramente apareciam (e desapareceram rapidamente)
Cyber
Spyne
Maggott
Chamber
Skin
Forearm
Random
Joseph
Synch
Adam X
Cultura | Como Watchmen destruiu a indústria de quadrinhos
Toda boa obra de arte vanguardista traz consigo uma
influencia póstuma enorme, o que não seria diferente com a EXCELENTE graphic
novel Watchmen, mas será que sua influência foi tão boa quanto seu conteúdo?
Fonte: Omelete |
Vencedora de quatro prêmios Eisner, Hugo de literatura,
presença em listas de melhores romances, entre outros reconhecimentos, Watchmen é um marco para a história dos quadrinhos. Entretanto, isso não foi um
mero acaso, Watchmen se fez especial em todos os aspectos que construíram a
obra.
Desde suas histórias na DC com o Monstro do Pântano, Moore
já havia experimentado diversos temas, linguagens e desenhos. A confiança em
Moore era tanta que, no fim da era de ouro dos quadrinhos, a DC Comics escolhe
Alan Moore como roteirista da história do Superman que fecharia essa era.
Então, em setembro de 1986, a DC começava a publicação de
Watchmen – uma graphic novel de 12 capítulos com roteiro de Alan Moore e
ilustrações de Dave Gibbons. A história era focada em um universo sombrio, com
heróis e situações sociopolíticas muito densas e reais – o que era uma
subversão à época. Watchmen desde sua primeira página desconstrói o que era
comum de quadrinhos de super- heróis até então. Seus traços são inspirados em
artes fora do nicho – como o desenhista Wally Wood – sua formatação de quadros
e páginas eram inspirados em modelos europeus e seus super-heróis estavam
muito longe de serem “os mocinhos”.
Assim, Watchmen desconstruía muito bem o gênero de
quadrinhos. Diversas vezes seus personagens são colocados em conflitos éticos –
a importância da responsabilidade dos atos de seus personagens são discutidas
constantemente, a função de heróis em tramas políticas entre governos são
questionadas, fora o peso que tais situações trazem para a vida pessoal dos “super-heróis”
da série. É fato que Watchmen mudou a visão sobre heróis, os termos
“anti-herói” e “quadrinhos sombrios” são outros depois de Watchmen.
Entretanto, toda essa aclamação trouxe diversos fãs para a
HQ – como também trouxe diversos interessados em replicar o que o quadrinho
fez. Toda editora queria ter seu Watchmen, e todo artista queria também
desconstruir os super-heróis. Porém, nem todos são Alan Moore.
A subversão se torna status quo
Fonte: Polygon |
Após diversas tentativas de editoras e artistas emplacares
“seus Watchmens”, agregado aos desentendimentos que Moore teve com a DC Comics,
Alan deixou de produzir histórias de super-heróis – se dedicando a
quadrinhos do circuito mais underground. O melhor roteirista da história dos
quadrinhos foi comido pelo seu impacto.
Essa relação de Moore com a indústria de quadrinhos é um
aprendizado sobre originalidade e identidade para artistas – não importa o
quanto você é fã e ama uma obra, ela já foi escrita por outra mente. As pessoas
estavam tão interessadas em repetir a desconstrução que Watchmen fez que
acabaram, não intencionalmente, criando uma nova construção pretensiosa sobre
quadrinhos.
O fenômeno de heróis sombrios, que ultrapassou até mesmo a
barreira da HQ, causou uma confusão na essência de um super-herói. A primeira
edição da Action Comics traz um
Superman que protege mulheres de agressores, bate em políticos corruptos e,
ademais, traz um símbolo de esperança para o povo. A crítica dos anti-heróis
não seria nada sem o símbolo dos super-heróis - a indústria das HQs se perde ao
desrespeitar o legado, tanto do Alan Moore, quanto dos roteiristas e
desenhistas clássicos que criaram os
heróis que tanto gostamos.
“Eu gostaria de ter visto mais pessoas tentando fazer algo que fosse tecnicamente mais complexo que Watchmen, ou tão ambicioso, mas que não tocassem tão repetitivamente os mesmos acordes que ela dedilhou.” – Alan Moore.
Somente anos depois autores, como Grant Morrison com Grandes Astros: Superman, conseguiram fazer a desconstrução da desconstrução de Watchmen.