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X-Men '97 - Retorno aos dia de glória dos mutantes

Fonte: Disney+/IGN Brasil.

Com 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, X-Men '97 foi aclamada pelo público e pela crítica. No cenário atual de grandes produções, onde Hollywood parece cada vez mais dependente da continuações, remakes e reboots, X-Men '97 parecia uma óbvia continuação do clássico de 1990, porém, a série fez mais do que se apoiar em glórias do passado. Como um dos maiores acertos da Disney+, X-Men '97 finalizou sua primeira temporada nesta quarta-feira (15) e a confirmação da 2º temporada já foi avisada.

A trama acompanha os acontecimentos que se seguem ao último episódio de X-Men: The Animated Series, no qual Charles Xavier se diz orgulhoso dos seus X-Men antes de ser levado por Lilandra Neramani. Agora, na ausência do Professor X, quem comandará a equipe é ninguém menos do que Magneto. A partir daí, os episódios adaptam importantes momentos dos quadrinhos.

Com diversas aberturas a todo o universo da Marvel e com o retorno da versão de diversos super-heróis dos anos 1990, a produção encerrou os principais arcos da narrativa dos X-Men e não perdeu tempo em antecipar o que esperar dos vindouros capítulos inéditos.

Foto: Adoro Cinema
"Continua...".

Killer - HQ inspirada em Pânico ganha filme

Reprodução/ Fenix Productions


Desde o início da literatura, o medo se expandiu em diversas mídias com suas mais variadas vertentes, indo de um apocalipse Zumbi ao Serial Killer, nos quadrinhos nao foi diferente, como por exemplo Contos da Cripta, Hellboy, Constatine, Do inferno, Vampirella, entre outros classicos do genero de terror/Horror.

E a literatura nacional não fica atrás com suas obras, no ultimo Sábado (17) foi lançado no youtube o filme em formato de HQ, intitulado "Killer", obra dirigida e produzida pelo roteirista Felipe Machado.

Todo projeto foi realizado utilizando personagens da franquia de jogo The Sims e através do programa Blender para realizar as animações dos personagens. 


Reprodução/ Fenix Productions


Felipe assim como todos os fãs de terror, é amante dos classicos do gênero, Pânico (1996) do diretor Wes Craven foi seu primeiro contato com o subgênero Slasher, e imediatamente se viu apaixonado pelas obras de terror, considerando Sidney Prescott (Neve Campbell) a melhor final girls dos filmes.

Amante de histórias em quadrinhos, Felipe relata que nunca chegou a ler nenhuma "HQ Slasher", percebendo isso, decidiu criar sua própria história visando homenagear os clássicos do gênero durante seu roteiro.

Reprodução/ Fenix Productions


Dificuldades na Produção

"Foi difícil! Começando pelo The Sims que, de certa forma, é um jogo limitado, então eu tive que fazer muitas gambiarras pras cenas funcionarem direito. Por exemplo a porta do carro abrindo, a janela abrindo, até mesmo pra fazer uma simples regata foi complicado haha Era muito estresse, principalmente pq meu trabalho é exaustivo e chego bem cansado em casa, daí ainda tinha que produzir até não aguentar mais olhar pro pc. Muitas vezes eu pensei em parar, mas meus amigos sempre foram ótimos e nunca me deixaram desistir!

Depois que descobri o Blender, como mexer nele e como renderizar imagens, foi algo que me ajudou demais! Pq a questão de contorno, iluminação, oclusão ambiental, sombreamento, tudo que eu fazia com edição em Photoshop, já tava aplicado ali no programa, então foi como um alívio começar a produzir ali! Mas ainda sim tive muitos problemas, algumas roupas bugavam e em cima da hora eu tinha que pesquisar outro figurino.

E aprender a mexer num programa totalmente novo no meio da produção do filme, foi algo que eu fiquei a ponto de gritar da janela haha foram muitas noites batendo a cabeça na parede tentando entender cada passo do programa. Meus amigos Ed e Iani foram uns anjos que me ajudaram a entender melhor o Blender, fizeram alguns tutorias, e me salvaram quando dava algum erro." - Palavras do Roteirista, Felipe Machado.

Sobre o que fala a HQ?

Reprodução/ Fenix Productions



"A polícia precisa desvendar uma onda de assassinatos que aterroriza NewWoods. Um serial killer surge após um ano de um dos maiores assassinatos do sul da Califórnia, dessa vez com foco nos adolescentes da NewWoods High School. Enquanto o Xerife George assume o caso, sua enteada, Rachel, é atacada pelo assassino, conseguindo ser a única vítima a escapar. Em paralelo com a Polícia, Rachel Collins inicia sua própria investigação baseada em um passado que ela e seus amigos querem esquecer, enquanto o assassino a continua perseguindo sem descanso."

Killer vai além da motivação do assassino, é sobre o luto, sobre superar o passado,  em como cada personagem lida com todos os acontecimentos.  Disse o roteirista.

HQ Killer

Reprodução/ Fenix Productions


A Hq esta disponível no patreon com seu primeiro volume, sendo lançada mensalmente. Assinando o patreon do autor, o leitor tambem recebe recompensas exclusivas e conteudos inéditos sobre o filme/hq, como por exemplo, histórias dos bastidores, curiosidades, cenas retiradas do corte final, fora o lançamento de uma revista exclusiva.

e em breve o assassino retornará para NewWoods.


Conheça Sétimos Filhos

 

Imagem: HQ Sétimos filhos


Ser adulto não é fácil e para os gêmeos Antônio e Alessandra, é ainda pior. Nossos protagonistas nasceram com uma terrível maldição e durante o dia são pessoas normais, mas durante a noite se transformam em monstros e podem machucar os outros com bruxaria.

Sétimos Filhos vai nos contar a história de irmãos amaldiçoados que convivem com seres do folclore nacional em Brasília - DF.

A webcomic pode ser lida na plataforma Tapas .

Conheça Paranormal Panic

 

Imagem: Capa HQ Paranormal Panic


Paranormal Panic é uma história de comédia sobre alienígenas que se passa no Mato Grosso do Sul. Renato, o protagonista, passa anos tentando provar que ET’s existem, mas quando ele enfim desiste uma aluna nova resolve aparecer em uma ‘nave espacial’. Nas HQ’s acompanhamos como ele lida com tudo isso e se estava certo, ou não, sobre aliens existirem. 

Você pode ler os quadrinhos dessa história no site Tapas.




Resenha | Deadly Class Vol. 1 - Filhos de Reagan (+18)

Fonte: Reprodução/Editora Devir*

Sendo alguém que gosta de histórias que sigam caminhos incomuns, ou que retratem situações que a maioria das pessoas não vive fora de livros e séries, sempre estou buscando novas produções para consumir.

Então, acredito que você possa imaginar o quão feliz eu fiquei quando encontrei uma história com uma escola que ensina filhos de criminosos a serem assassinos, ou melhor, ensina a serem os melhores assassinos do mundo.

É isso que temos em Deadly Class, obra em quadrinhos que tem Rick Remender e Wes Craig como cocriadores, e Lee Loughridge como colorista. Remender é o roteirista dos quadrinhos e Craig responsável pela arte de Deadly Class. A obra é ambientada em São Francisco, nos anos 80, e retrata o amadurecimento de um grupo de jovens que vive em um ambiente extremamente violento.



Fonte: Reprodução/Editora Devir*


HISTÓRIA

O personagem principal da história é Marcus Lopez Arguello, um sem teto que passou por situações terríveis que o fizeram pensar seriamente em tirar a própria vida. Falo isso porque é importante destacar que Marcus estava desesperado. E desesperado por várias coisas, por afeto, por amigos, por ter o mínimo para viver e, principalmente, por um propósito para continuar.

É por isso que ele aceita entrar na Escola de Artes Mortais dos Reis Soberanos depois de ser salvo por um grupo de pessoas estranhas, para dizer o mínimo, de uma emboscada feita pela polícia.

A partir desse ponto passamos a acompanhar o personagem conhecendo a escola, como as coisas funcionam no local e encontrando um grupo — já que esse é o melhor jeito para sobreviver naquela escola, e tendo algumas aulas bem interessantes como: “psicologia do assassino” e “classe avançada de artes ocultas”.

É a partir da tarefa de uma dessas aulas que podemos conhecer um pouco mais sobre os outros personagens, e onde algumas situações cheias violência se desenrolam. Se o lance da escola de assassinos não deixou claro, falarei com todas as letras.



Fonte: Reprodução/Editora Devir*


Deadly Class é uma obra que retrata um contexto violento, ou seja, ela vai ter vários momentos onde a violência vai ser retratada de maneira bem gráfica. O que pra mim deixou tudo mais interessante, mas se você é alguém que não gosta desses conteúdos ou não tem a idade para consumir esse tipo de obra, já deixo avisado que é +18.


VALE A PENA?

Vale, vale muito a pena. O enredo de Deadly Class já é interessante por si só, mas Rick Remender faz um ótimo trabalho no desenvolvimento da trama e trouxe temas relacionados à críticas sociais. No posfácio do volume, ao falar sobre o processo de criação da obra, o roteirista fala sobre como ele explorou uma época de sua vida, onde a violência era algo que fazia parte da rotina, junto com as experiências que ele teve durante o ensino médio para usar em Deadly Class. 

Acredito que esse é um dos motivos que faz com que os quadrinhos sejam realístico para os leitores, ainda que trate de situações tão inusitadas como uma escola de assassinos.



Fonte: Reprodução/Editora Devir*


Outro ponto que ajudou na criação desse mundo bastante realista é a arte de Wes Craig. Além de serem bastante particulares e terem características estilizadas, os personagens criados pelo artista parecem reais. Parecem exemplares legítimos saídos direto dos anos 80 que retratam muito bem a época em que a história se passa. Somado a isso, temos uma construção de cenas interessantes que seguem muito bem o ritmo da história e mantém a fluidez nas cenas de ação.

Falando agora do trabalho realizado nas cores por Lee Loughridge, encontramos um resultado bastante notável em acertar a atmosfera de cada cena. Um ótimo exemplo do talento de Loughridge presente no volume é a forma como ele retratou o período onde Marcus estava passando pelos efeitos do uso de LSD. Marcus passou por muita coisa quando estava doidão, e a forma como as cores seguiram cada um desses momentos deixou a experiência ainda mais bizarra.


PUBLICAÇÃO DE DEADLY CLASS NO BRASIL


Capas dos volumes 2, 3, 4, 5 e 6. Fonte: Reprodução/Editora Devir*


No país, a responsável pela publicação de Deadly Class é a Editora Devir. Já temos seis volumes publicados no país, até o momento, e em cada um deles as edições da obra são compiladas, sendo que os dois últimos publicados são volumes duplos, ou seja, maiores. Os volumes são:

Vol. 1 - Filhos de Reagan (edições 1 a 6)

Vol. 2 - Crianças do Buraco Negro (edições 7 a 11)

Vol. 3 - Ninho de Cobras (edições 12 a 16)

Vol. 4 - Morra por Mim (edições 17 a 21)

Vol. 5 - Isso não é o Fim (edições 22 a 31)

Vol. 6 - Caminho Sem Volta (edições 32 a 39 e a oneshot “Killer Set”)


ADAPTAÇÃO DAS HQ'S

Imagem: Divulgação/Syfy

A obra ganhou uma adaptação em 2019 que se manteve bastante fiel, ainda que mudasse algumas coisas da história para que ela se adequasse melhor como uma série. Tendo 10 episódios, a série adaptou os acontecimentos das edições 1 até 7, ou seja, todo o volume 1 lançado no Brasil foi adaptado.

Infelizmente, depois do lançamento da primeira temporada a série não foi renovada. O que não é um indicativo de que não foi boa, a série tinha uma ótima ambientação, atores muito parecidos com os personagens, e um ritmo que podia melhorar, mas ainda era aceitável para uma obra em sua primeira temporada. Porém, alguns erros foram cometidos e levaram a esse destino.

Se você se interessar em ver os acontecimentos da história em quadrinhos de outra maneira, vale muito a pena assistir a série, ela está disponível no streaming da Globoplay. E para aqueles que gostaram da série, a história continua nas hq's, então, se você quiser continuar acompanhando o universo de Deadly Class vale a pena conferir.

As histórias em quadrinhos estão disponíveis para comprar na Amazon.

*As fotos presentes nesta resenha são das páginas do volume, toda e qualquer reprodução da arte de Deadly Class presente aqui foi feita com o intuito de divulgar a obra. Todos os direitos das artes e dos personagens da história são de seus criadores/licenciadores.

11ª Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH

 

Imagem retirada no Portal Oficial de Belo Horizonte

A Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Lumiar realiza até o próximo domingo, dia 7 de agosto, a 11 ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH, no Minascentro. 

O evento é gratuito e conta com uma programação diversificada para o público, como palestras, sessões de autógrafos, debates, lançamentos, feira de quadrinhos, sessões de filmes, mesas de artistas, sessões de autógrafos, duelos de HQs, dentre outros. A programação completa está disponível no site do Festival.

O tema dessa edição será “Quadrinhos e o mundo do trabalho", e irá abordar a dinâmica da profissionalização de agentes relacionados ao universo dos quadrinhos, frente às crises que o mercado tem enfrentado.

Reunindo diversos nomes nacionais e internacionais, o FIQ BH atualmente é considerado o maior evento latino-americano dedicado ao gênero e constitui um dos grandes marcos da área dos quadrinhos, reforçando a sua importância sociocultural.

Este ano, 189 mesas compõem a feira de quadrinhos, com exposição e venda de publicações e produtos de quadrinistas de todo o Brasil.

Fonte: http://portalbelohorizonte.com.br/fiq

10 personagens dos X-Men nos anos 90 que raramente apareciam (e desapareceram rapidamente)


A década de 1990 foi o auge dos X-Men. Várias equipes foram espalhadas por vários títulos, bem como vários livros solo. Foi uma época influente para os mutantes da Marvel, produzindo alguns personagens e histórias importantes que ainda reverberam nos quadrinhos hoje.

Os anos 90 também foram uma época de personagens ridículos que certamente não resistiram ao teste do tempo. Em alguns casos, esses personagens duraram apenas algumas edições de uma história em quadrinhos antes de desaparecerem. Alguns desses personagens eram tão ruins que só poderiam ter sido criados nos anos 90. Felizmente, os fãs não os veem muito hoje em dia, embora ocasionalmente apareçam.

Cyber



Principalmente indo contra Wolverine, Cyber é um vilão por excelência dos anos 90. Um mutante mercenário com capacidade psiônica de rastrear padrões de ondas cerebrais, Cyber teve sua pele ligada a uma fina camada de adamantium. Isso o tornou praticamente invulnerável a qualquer ataque.

Além disso, ele tinha garras de adamantium em seus dedos, cada uma carregada com poderosos alucinógenos ou venenos projetados especificamente para prejudicar Wolverine. Embora ele tenha eventualmente ressuscitado, as aparições de Cyber eram raras e rapidamente chegaram ao fim quando ele foi eviscerado por besouros, deixando apenas o adamantium para trás.

Spyne



Os poderes mutantes de Spyne são bastante simples. Ele tem um corpo reptiliano que vem com presas, garras e uma cauda, e adora usá-los para comer seus oponentes. Realmente, as lutas para ele são mais sobre como dimensionar suas refeições do que sair por cima.

Spyne serviu como membro dos Dark Riders sob o comando de Genesis, atacando Wolverine e Cannonball. Spyne raramente apareceu durante sua curta corrida nos anos 90 e foi morto por Wolverine em combate. Ele foi brevemente ressuscitado desde então, mas apenas algumas vezes e apenas por curtos períodos.

Maggott



Maggott ganha dois prêmios: um por ser um personagem de vida extremamente curta dos anos 90 e outro por ter uma das piores mutações da história. Em vez de um abdômen tradicional, como a maioria das pessoas, Maggott tem duas grandes criaturas semelhantes a larvas que rastejam para fora de seu intestino e podem comer praticamente qualquer coisa.

É uma mutação estranha que é ao mesmo tempo impressionante e quase inútil. Sua principal corrida foi em meados da década de 1990, embora ele tenha desaparecido rapidamente. Maggott foi brevemente um membro dos X-Men, depois da Geração X. Ele desapareceu da segunda equipe após uma edição.

Chamber



Quando se trata de perder a loteria de habilidades mutantes, Chamber leva o bolo. Uma porcentagem significativa de seu torso se foi, substituída por uma fornalha de energia psiônica que pode produzir explosões poderosas. Chamber fazia parte da formação original da equipe mutante dos anos 90, Geração X, ao lado de vários outros mutantes que não se encaixavam em outros livros.

Enquanto Chamber teve uso limitado desde os anos 90, sua melhor corrida foi curta e doce. Ele pode estar por perto para mais alguns outros personagens esquecidos, mas sua corrida não foi impactante ou particularmente memorável.

Skin



Outro membro da Geração X, Skin tinha a habilidade mutante de esticar e manipular sua pele, mas apenas sua pele. O resto de seu corpo permaneceu relativamente o mesmo. Seu tempo nos quadrinhos foi relativamente curto, pois ele foi crucificado no gramado da frente da X-Mansion ao lado de outros jovens mutantes.

O poder de Skin era estranho, embora não necessariamente o mais estranho. Seu tempo com a Geração X foi curto e sem intercorrências, excluindo sua morte. A maioria dos fãs nunca se conectou com ele, então ele acabou sendo um set-piece sacrificado para impulsionar uma história maior.

Forearm



O antebraço é um personagem dos anos 90 que você vai encontrar. Seu nome é antebraço e ele tem quatro braços. Pegou? O antebraço também aumentou a força e resistência, habilidades diretamente relacionadas ao antebraço com quatro braços. Para ser claro, seu nome é antebraço e ele tem quatro braços.

Como membro da Frente de Libertação Mutante, ele entrou em conflito com Cable e sua equipe X-Force. Apesar de sua força, ele não era particularmente útil em combate, e geralmente tinha sua bunda entregue a ele por Warpath nas raras ocasiões em que ele realmente aparecia. Após seu breve tempo nas páginas do X-Force, ele praticamente desapareceu dos quadrinhos.

Random



O corpo de Random foi feito de protoplasma em transformação. Isso permitiu que ele mudasse sua forma para praticamente qualquer coisa, inclusive transformando seus braços em armas que projéteis de protoplasma endurecidos pelo fogo.

Random era uma persona criada pelo mutante, um personagem que parecia um caçador de recompensas grisalho. Ele tem mais do que uma pequena semelhança com Duke Nukem. A principal corrida de Random foi com o X-Factor nos anos 90, mas ele rapidamente desapareceu. Desde então, ele teve aparições esporádicas em outros quadrinhos, embora nada perto do que ele tinha na época.

Joseph



Em um ponto na década de 1990, um Magneto mais jovem reapareceu e pronto para lutar ao lado dos X-Men. Naturalmente, Joseph acabou sendo um clone de Magneto porque esse é o movimento da Marvel, principalmente nos anos 90.

Joseph tinha poderes semelhantes aos de Magneto, embora não tivesse a experiência, treinamento e controle que o verdadeiro Mestre do Magnetismo tinha. Inevitavelmente, ele se tornou mau e tentou culpar o verdadeiro Magneto por seus crimes. A Marvel continuou a usá-lo esporadicamente ao longo dos anos, mas ele nunca atingiu a mesma altura de quando as pessoas pensavam que ele era Magneto.

Synch



Mais um membro da Geração X aparece, provando que era a equipe X por excelência da década de 1990. Synch tinha a capacidade de duplicar o efeito de qualquer superpoder perto dele. Em alguns casos, ele poderia imitar o próprio poder.

Na verdade, era um poder impressionante com enorme potencial, mas ele nunca teve a chance de explorar isso completamente. Synch foi morto quando Emma Frost, que era a diretora da escola em que a equipe trabalhava, foi atacada por sua irmã. Ele desapareceu dos quadrinhos rapidamente, embora fosse um dos muitos mutantes ressuscitados por Selene usando o vírus Transmode.

Adam X



Este personagem era o equivalente X-Men de Poochie. Ele foi introduzido no X-Force, e raramente usado depois disso nos próximos anos. Criado por Fabian Nicieza, a intenção era fazer dele outro irmão Summers, filho de Katherine Summers e do Imperador Shi'Ar D'Ken.

Se for verdade, essa história nunca teve a chance de se desenrolar, o que pode ter sido o melhor. Adam X era repugnantemente extremo, desde seu chapéu virado para trás até seu cabelo ridículo. Como Poochie, ele provavelmente deveria ter morrido ao retornar ao seu planeta natal.

Cultura | Como Watchmen destruiu a indústria de quadrinhos

Toda boa obra de arte vanguardista traz consigo uma influencia póstuma enorme, o que não seria diferente com a EXCELENTE graphic novel Watchmen, mas será que sua influência foi tão boa quanto seu conteúdo?

 Obra-prima

Fonte: Omelete

“Desde o começo, eu queria que cada página de Watchmen fosse muito claramente uma página de Watchmen, e não de qualquer outro quadrinho. De forma perversa, quanto mais íamos contra o esquema Marvel de desenhar, mais ficávamos contentes.” – Alan Moore.

Vencedora de quatro prêmios Eisner, Hugo de literatura, presença em listas de melhores romances, entre outros reconhecimentos, Watchmen é um marco para a história dos quadrinhos. Entretanto, isso não foi um mero acaso, Watchmen se fez especial em todos os aspectos que construíram a obra.

Desde suas histórias na DC com o Monstro do Pântano, Moore já havia experimentado diversos temas, linguagens e desenhos. A confiança em Moore era tanta que, no fim da era de ouro dos quadrinhos, a DC Comics escolhe Alan Moore como roteirista da história do Superman que fecharia essa era.

Então, em setembro de 1986, a DC começava a publicação de Watchmen – uma graphic novel de 12 capítulos com roteiro de Alan Moore e ilustrações de Dave Gibbons. A história era focada em um universo sombrio, com heróis e situações sociopolíticas muito densas e reais – o que era uma subversão à época. Watchmen desde sua primeira página desconstrói o que era comum de quadrinhos de super- heróis até então. Seus traços são inspirados em artes fora do nicho – como o desenhista Wally Wood – sua formatação de quadros e páginas eram inspirados em modelos europeus e seus super-heróis estavam muito longe de serem “os mocinhos”.

Assim, Watchmen desconstruía muito bem o gênero de quadrinhos. Diversas vezes seus personagens são colocados em conflitos éticos – a importância da responsabilidade dos atos de seus personagens são discutidas constantemente, a função de heróis em tramas políticas entre governos são questionadas, fora o peso que tais situações trazem para a vida pessoal dos “super-heróis” da série. É fato que Watchmen mudou a visão sobre heróis, os termos “anti-herói” e “quadrinhos sombrios” são outros depois de Watchmen.

Entretanto, toda essa aclamação trouxe diversos fãs para a HQ – como também trouxe diversos interessados em replicar o que o quadrinho fez. Toda editora queria ter seu Watchmen, e todo artista queria também desconstruir os super-heróis. Porém, nem todos são Alan Moore.

A subversão se torna status quo

Fonte: Polygon

“Tem havido, nos anos que se seguiram ao lançamento de Watchmen, uma grande quantidade de quadrinhos devotados a essas histórias violentas, pessimistas, sujas e soturnas. As quais meio que fazem uso de Watchmen para validar o que são. Com efeito normalmente histórias bem desagradáveis, que não tem grande conteúdo. Parece que a existência de Watchmen havia dominado a indústria de quadrinhos mainstream, com algo em torno de 20 anos de histórias pretensiosas, em geral sombrias, incapazes de contornar o bloco maciço que Watchmen havia se tornado. Embora essa nunca tenha sido minha intenção com a obra.” - Alan Moore

Após diversas tentativas de editoras e artistas emplacares “seus Watchmens”, agregado aos desentendimentos que Moore teve com a DC Comics, Alan deixou de produzir histórias de super-heróis – se dedicando a quadrinhos do circuito mais underground. O melhor roteirista da história dos quadrinhos foi comido pelo seu impacto.

Essa relação de Moore com a indústria de quadrinhos é um aprendizado sobre originalidade e identidade para artistas – não importa o quanto você é fã e ama uma obra, ela já foi escrita por outra mente. As pessoas estavam tão interessadas em repetir a desconstrução que Watchmen fez que acabaram, não intencionalmente, criando uma nova construção pretensiosa sobre quadrinhos.

O fenômeno de heróis sombrios, que ultrapassou até mesmo a barreira da HQ, causou uma confusão na essência de um super-herói. A primeira edição da Action Comics traz um Superman que protege mulheres de agressores, bate em políticos corruptos e, ademais, traz um símbolo de esperança para o povo. A crítica dos anti-heróis não seria nada sem o símbolo dos super-heróis - a indústria das HQs se perde ao desrespeitar o legado, tanto do Alan Moore, quanto dos roteiristas e desenhistas clássicos que  criaram os heróis que tanto gostamos.

“Eu gostaria de ter visto mais pessoas tentando fazer algo que fosse tecnicamente mais complexo que Watchmen, ou tão ambicioso, mas que não tocassem tão repetitivamente os mesmos acordes que ela dedilhou.” – Alan Moore.

Somente anos depois autores, como Grant Morrison com Grandes Astros: Superman, conseguiram fazer a desconstrução da desconstrução de Watchmen.